ADVOGADO DO DIABO

ADVOGADO DO DIABO

Muitas vezes sou chamada de irritante, de pessoa difícil e até partidária por, na maioria das vezes, questionar a verdade do que está sendo afirmado, discordar ou cogitar tragédias. A verdade é que pra tudo tento ser o Advogado do Diabo (do latim diabolus, por sua vez do grego diábolos, “caluniador”, ou “acusador”) pois é questionando, supondo, pensando diferente que obteremos respostas mais concretas e não teremos certezas tão frágeis. É assim que, ainda que errados, poderemos ter certeza de que estamos pensando, estamos sendo ativos e não somente reativos. É assim que estaremos preparados para o pior, e se ele não vier, melhor.

11bacde6e443ed1f851bab4a6fe0e96fMas o que é o “advogado do diabo”? Entre 1900 a 1983 nos processos de canonização da Igreja Católica existia a figura de um “promotor da fé” (Promotor Fidel). Ele era escolhido pela igreja e sua função era olhar com dúvidas e questionar as possíveis falhas ou inconsistencias das provas sobre milagres e outros acontecimentos. Essa função era popularmente conhecido como “Advogado do Diabo” (advocatus diaboli). Os Advogados do Diabo, reduziam o número de canonizações e garantiam que a santidade não deveria ser tão fácil assim.

Atualmente usamos a expressão para designar as pessoas que estão do lado contrário de uma questão aprovada por todos, que olha o outro lado, questiona o que ninguém mais questionou. Não aceita tão fácil assim as “verdades” ou as soluções.

Esse papel é muito importante quando estamos fazendo um planejamento estratégico, quando estamos fazendo a pesquisa, o “brainstorm” ou “toró de palpites”   como dizemos lá em Minas. É importante na construção e elaboração de projetos e eventos. Precisamos quetionar e pensar: “e se chover?”, “mas será que é o melhor?”, “se todos estão fazendo talvez não seja melhor não fazer?”, “se todos estão fazendo talvez não seja melhor fazer?”, “E se azedar a comida?”, “Será que este lugar é mesmo o melhor?”, “So porque tem 5 estrelas será que é realmente bom pra o que precisamos?”, “Será que só porque está na moda vamos fazer?”, “E se a empresa furar com a gente?”, “E se alguém se machucar?”, “E se formos multados?” etc etc.

Portanto, se você tem alguém assim na sua equipe, valorize. Se não tem, se tudo é muito tranquilo e todos concordam, faça alguma coisa pra mudar isso. Inclua alguém ou motive para isso. Eventos e projetos são eventualidades, são frágeis, não acertaremos nunca 100% mas quanto mais nos preparamos mais perto dos 100 chegamos. Se nos preparamos para tudo, ou quase tudo, estamos salvos ainda que nada de errado ou ruim realmente aconteça.

É como eu digo, para se organizar com maestria eventos e projetos o mais importante é pensar, pensar e pensar na hora de planejar, planejar e planejar. 🙂

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